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  • dialogosdosul.operamundi.uol.com.br Projeto de lei na Georgia que anula direitos LGBT+ visa eleições; intolerância atinge 90% da população - Diálogos do Sul

    Medida foi aprovada em primeira instância pelo Parlamento da Geórgia e proíbe “propaganda” de temas relacionados à comunidade LGBT+, incluindo a adoção por casais homoafetivos

    Projeto de lei na Georgia que anula direitos LGBT+ visa eleições; intolerância atinge 90% da população - Diálogos do Sul

    O Parlamento da Geórgia, república pós-soviética do Cáucaso do sul, aprovou na semana passada, em primeira instância, com os votos da bancada governista e a negativa da oposição em participar, um projeto de lei que restringe os direitos da comunidade LGBT+, pouco numerosa nessa região.

    Reverência do governo à Igreja Ortodoxa georgiana, é um documento calcado da legislação da Rússia, que proíbe a propaganda de relações sexuais entre pessoas do mesmo gênero, o casamento de indivíduos do mesmo sexo, as operações de redesignação sexual, a adoção por casais homossexuais e um longo etcétera de anulações de conquistas civis que, após o colapso da União Soviética, deixaram de ser vistas como pecado.

    As semelhanças da lei sobre “os valores da família e a defesa dos menores de idade” e as emendas a 18 disposições com a legislação russa – e com o fato de que, junto com as controvertidas medidas para regular a transparência da influência estrangeira também aprovadas há pouco tempo, é a segunda que se gestou no Parlamento de Moscou – fazem com que a oposição diga que ambas são uma imposição do Kremlin para afastar a Geórgia do caminho para sua adesão à União Europeia.

    O partido governante Sonho Georgiano já havia anunciado no ano passado sua intenção de reformar a Constituição para enaltecer a homofobia, mas abandonou a ideia ao não contar com maioria qualificada de 113 dos 150 votos dos deputados.

    Agora, a poucos meses das eleições legislativas, a adoção da lei com maioria simples mais parece uma arriscada tentativa de captar o voto dos setores mais conservadores da sociedade desse país, cuja intolerância atinge quase 90% de rejeição à homossexualidade, segundo pesquisas recentes.

    O risco se deve ao fato de que mais de 80% da população georgiana, novamente dizem as pesquisas, anseia ingressar na União Europeia e, como já advertiu Bruxelas, as medidas restritivas contra a comunidade LGBT+ são incompatíveis com seus valores. As urnas, em outubro, decidirão quão acertado para se manter no poder foi para o Sonho Georgiano arremeter contra lésbicas, gays, transgêneros, transexuais, bissexuais, intersexuais e demais identidades e orientações possíveis.

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  • www.brasildefato.com.br LGBTQIA+ Guarani Kaiowá pedem fortalecimento de rede de proteção

    Encontro no Mato Grosso do Sul buscou fortalecer identidade e auto-organização da etnia

    LGBTQIA+ Guarani Kaiowá pedem fortalecimento de rede de proteção

    O 1º Encontro LGBTQIA+ Indígena Guarani Kaiowá, realizado no final de junho, indicou cinco encaminhamentos para enfrentar as violações de direitos contra essa população. Eles envolvem a criação de oficinas de diálogo com os jovens nas próprias comunidades, a formação de agentes de saúde e de professores que atuam dentro das aldeias, o fortalecimento da rede de proteção abrangendo diferentes órgãos e instituições públicas, a elaboração de materiais informativos para distribuição nas aldeias e a construção de uma casa de acolhimento.

    O encontro, que ocorreu na cidade de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, buscou fortalecer a identidade e a auto-organização da etnia, promover a visibilidade e a valorização da diversidade sexual e de gênero dentro das aldeias, construir estratégias de autoproteção contra a homofobia e a transfobia e discutir políticas públicas para garantir de direitos dessa população. Nesta sexta-feira (28), comemorou-se o Dia Internacional do Orgulho LGBT.

    O balanço é positivo na avaliação de Alessandro Santos Mariano, chefe de gabinete da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

    "Foi um espaço de muita escuta sobre as violações de direitos e também um espaço de formação dos sujeitos em relação aos seus direitos. O encontro esteve também muito conectado à cultura e organização dos indígenas. Todas as mesas começavam com as falas dos indígenas", disse, em entrevista à Agência Brasil, na qual abordou os resultados do evento. Ele acrescentou os momentos ligados à espiritualidade das comunidades, na abertura e no encerramento dos trabalhos.

    A organização do encontro foi uma demanda que partiu da população Guarani Kaiowá, etnia que se concentra principalmente em Mato Grosso do Sul. Os indígenas, alinhados à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), conseguiram viabilizar o encontro em articulação com o MDHC, com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e com o coletivo Distrito Drag.

    Igualdade

    "O evento se configura como um marco na luta pela igualdade e pela visibilidade dos indígenas LGBTQIA+ Guarani Kaiowá, através do diálogo intercultural, da construção de redes de apoio e da incidência política, buscando garantir os direitos e a dignidade da comunidade. A união e a mobilização social são essenciais para construir um futuro mais justo e inclusivo para todos os povos indígenas", avaliou a Apib em nota divulgada em seu portal. O texto aponta o encontro como um espaço seguro para diálogo e troca de experiências, com vistas à construção de estratégias de autoproteção contra discriminação.

    Durante o encontro, o MDHC coordenou mesas para discutir questões relacionadas ao direito das populações LGBTQIA+ no Brasil, como o casamento homoafetivo e o nome social. Também promoveu debates em torno da compreensão em relação à identidade de gênero e orientação sexual. A pasta realizou ainda uma apresentação do serviço do Disque 100, responsável pelo recebimento de denúncias envolvendo violações de direitos humanos.

    Outros órgãos do poder público também foram envolvidos. O Ministério da Saúde realizou oficinas sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e sobre o funcionamento dos serviços de atendimento. A Defensoria Pública da União (DPU) abordou a questão das violências e o Conselho Federal de Psicologia (CFP) promoveu conversas sobre saúde mental.

    Houve ainda diferentes espaços de escuta, nos quais os indígenas puderam apresentar queixas e relatos envolvendo todos esses temas. Alessandro indica que o direito ao território foi um tema bastante abordado pelos participantes. "Uma das questões que a gente pode apontar a partir desse encontro é a necessidade dessa população ter o seu direito de ser LGBT na sua comunidade", afirmou.

    Ele lembra que, nos últimos três anos, houve três homicídios de indígenas LGBTQIA+ em aldeias guarani kaiowá ou próximas a elas. De acordo com Alessandro, como são crimes ainda não solucionados, não se sabe se os autores pertencem à comunidade ou se são invasores. Ele disse também que, além dos assassinatos, há outros casos registrados de violência contra indígenas LGBTQIA+ e os alvos são majoritariamente jovens.

    "Possuem 15, 17, 18 anos. Como não se encaixam naquilo que é tido como padrão, pois têm uma característica de expressão de gênero que é diversa e que se manifesta por exemplo no cabelo, nos gostos, no jeito de se vestir, se tornam vítimas de violência. No encontro, a gente pôde escutar isso. Há uma dificuldade da família e da comunidade em entender e também quando saem da aldeia são alvos de violência na cidade, nas escolas e em outros espaços", especificou.

    Encaminhamentos

    De acordo com Alessandro, o MDHC está comprometido em promover articulações com outros órgãos e instituições para levar os cinco encaminhamentos adiante. Ele explicou, por exemplo, que o fortalecimento da rede de proteção precisa envolver o Ministério Público e estruturas municipais, as quais devem ser capazes de dar atenção às denúncias e acompanhar os casos.

    Em relação à casa de acolhimento, Alessandro disse que a ideia é que ela possa receber, abrigar e dar suporte às pessoas em situação de vulnerabilidade, que inclui LGBTQIA+ que saíram de casa ou que sofrem algum tipo de perseguição na aldeia.

    Ele avaliou, porém, ser preciso uma união de esforços que permita não apenas tirar o projeto do papel, mas também pensar a gestão do espaço. Em sua visão, uma estrutura como essa deveria contar com a participação, por exemplo, do Ministério da Saúde, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do governo estadual.

    O encontro também marcou a inauguração do programa Bem Viver+, criado pelo MDHC para enfrentar a violência e promover os direitos das pessoas LGBTQIA+ nos territórios do campo, das águas e das florestas. "Estamos iniciando nesse ano com foco nas populações indígenas. O objetivo é dar sequência a um processo de formação", contou Alessandro.

    Está prevista para setembro a realização de um encontro com indígenas LGBTQIA+ em Salvador. Todas as ações no âmbito do programa são planejadas em diálogo com as comunidades e entidades indígenas e com outras estruturas do poder público.

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  • midianinja.org QUEERNEJO: conheça a vertente LGBTQIAPN+ do sertanejo  - Mídia NINJA

    Queernejo é um termo que combina "queer" e "sertanejo" para descrever uma subcultura ou vertente dentro da música sertaneja.

    QUEERNEJO: conheça a vertente LGBTQIAPN+ do sertanejo  - Mídia NINJA

    Você já ouviu falar em queernejo?

    Queernejo é um termo que combina as palavras “queer” (termo usado para representar as pessoas que não se identificam com padrões impostos pela sociedade e transitam entre os gêneros) e “sertanejo” (gênero brasileiro que vem do country) para descrever uma subcultura na música sertaneja. O movimento busca criar um espaço seguro e inclusivo dentro do gênero musical, que é tradicionalmente dominado por representações heteronormativas.

    O movimento surgiu a partir do desejo de artistas LGBTQIAPN+ em promover um acolhimento para outras pessoas que, apesar de gostarem do sertanejo, não veem suas narrativas e vivências representadas.

    Conheça os precursores do Queernejo:

    Reddy Alor

    Uma das precursoras do queernejo, iniciou sua carreira musical em uma dupla sertaneja com o seu irmão, até ambos decidirem trilhar seus próprios caminhos de forma solo. A drag queen Reddy Allor venceu o reality show “Queen Stars” e hoje inova ao unir elementos do sertanejo com a cultura drag.

    Clique aqui para ouvir o trabalho desse artista!

    Gabeu

    Filho do cantor Solimões, da dupla com Rionegro, Gabeu cresceu cercado pela sonoridade do sertanejo. No entanto, sem se sentir acolhido pelo gênero, resolveu investir em uma vertente mais inclusiva, inspirado pelo trabalho da drag queen Reddy Allor. Seu primeiro álbum, “Agropoc”, foi indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum de música sertaneja.

    Clique aqui para ouvir esse artista!

    Gali Galó

    Trazendo a representatividade não binárie para o movimento, Gali Galó expressa sua experiência queer misturando o sertanejo com o brega, dentre outros ritmos brasileiros. Seu álbum “Homônimo” foi considerado um dos melhores discos de 2023 pela Folha de São Paulo.

    Clique aqui para ouvir esse artista!

    Alice Marcone

    A primeira cantora transsexual no sertanejo mistura os instrumentais clássicos do ritmo com elementos do pop. Alice Marcone canta sobre sofrência, amor e empoderamento.

    “Somos artistas LGBTQIAPN+ do interior ou de contextos urbanos, onde o sertanejo é muito forte, estamos na vontade de criar essa representação, esse imaginário, essa é a nossa estética musical. A gente vai falar sobre ser LGBT na nossa música”, disse em entrevista ao Metrópoles.

    Clique aqui para ouvir esse artista!

    O mês do orgulho pra mim já acabou porque eu me vi fazendo uma postagem - eterna! - sobre um dos géneros musicais que eu mais odeio - empatado com funk.

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  • midianinja.org Stonewall, orgulho LGBTQIAPN+ e a luta pelo fim da violência policial - Mídia NINJA

    O tijolo atirado em Stonewall foi direcionado às forças policiais ali presentes, mas ele também marca um ato de resistência contra a militarização da vida

    Stonewall, orgulho LGBTQIAPN+ e a luta pelo fim da violência policial - Mídia NINJA

    “E vocês não vão fazer nada?”. Foi esta a frase proferida por uma mulher lésbica, cuja identidade ainda não foi confirmada, e que marcou o estopim da Revolta de Stonewall, em 1969, nos EUA, pelos direitos da população LGBTQIAPN+. Era a época do auge do movimento negro pelos direitos civis com Panteras Negras e cartazes de Black Power nas ruas, além da amplificação de vozes feministas pelo direitos das mulheres.

    O tijolo atirado em Stonewall foi direcionado às forças policiais ali presentes, mas ele também marca um ato de resistência contra a militarização da vida. Frequentado não apenas pela população LGBTQIAPN+, o bar também recebia pessoas latinas, imigrantes ilegais, pobres e negras.

    Corpos desviantes da moral e dos bons costumes da sociedade cisheteropatriarcal branca estadunidense resistiam todas as noites contra as frequentes batidas policiais que faziam as chamadas “revistas de gênero”, cometiam espancamentos e violências, além de subornos. Isso significava que a população LGBTQIAPN+ com dinheiro poderia pagar para fugir em segurança. A revolta de Stonewall é um símbolo de uma rebelião de uma população urbana pobre considerada “marginal e perigosa”.

    55 anos depois, a população LGBTQIAPN+ precisa “atirar tijolos” diariamente para garantir a sua sobrevivência. Ainda nos são negados direitos básicos e lutamos pelo direito à vida e contra a violência policial. Um dos casos mais emblemáticos é a luta de justiça por Luana Barbosa, mulher negra, lésbica, periférica, trabalhadora que não performava a chamada “feminilidade padrão” e que foi brutalmente espancada e assassinada pela polícia militar, em abril de 2016, após reivindicar seu direito de ser revistada por mulheres. Ela estava levando seu filho para o curso quando sofreu a abordagem e, mesmo levantando sua blusa, para afirmar que era mulher, sofreu espancamento. E, em vez de ser levada para o hospital, foi encaminhada diretamente para a delegacia. Não sobreviveu e, até hoje, os movimentos sociais de lésbicas reivindicam justiça.

    Após a morte de Luana Barbosa, foram inúmeras as tentativas de culpabilizar a vítima, caracterizando uma tentativa de criminalização e de violação da memória de Luana. O caso ganhou repercussão internacional quando a ONU Mulheres e o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) publicaram uma nota que afirma: “a morte de Luana é um caso emblemático da prevalência e gravidade da violência racista, de gênero e lesbofóbica no Brasil”. Os movimentos sociais de lésbicas apresentaram o Projeto de Lei Luana Barbosa de enfrentamento ao lesbocídio que parte de um viés interseccional. A lei foi aprovada em Niterói pela então vereadora e hoje deputada estadual Verônica Lima e tem sido apresentada e muito rejeitada por municípios e estados de todo o país. Para além da legislação, a disputa por orçamento público para a execução de políticas específicas é fundamental, além do compromisso radical pelo fim dos genocídios e da militarização da vida.

    Hoje, nós, lésbicas negras, nos amparamos no grito de quem atirou o tijolo em Stonewall e reafirmamos: “E vocês não vão fazer nada?”. Sigamos em bando e em corpo coletivo atirando pedras contra esse sistema que nos mata todos os dias.

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  • midianinja.org Conheça Olívia Pilar, escritora de amores sáficos entre mulheres negras - Mídia NINJA

    Conheça a escritora mineira de romances entre mulheres negras que vem conquistando o público jovem

    Conheça Olívia Pilar, escritora de amores sáficos entre mulheres negras - Mídia NINJA

    Como romancista sáfica e pesquisadora, Olívia Pilar é uma talentosíssima autora mineira que impulsiona a representatividade no mundo literário. Sendo a mente por trás de obras como “Um Traço Até Você” e “Quando o Sol Voltar”, ela aborda o amor LGBTQIA + e dá protagonismo a mulheres negras. Indo além disso, seus livros e coletâneas de contos também dão voz a diferentes jornadas de autoconhecimento, inseguranças, violência e política, trazendo unicidade a cada personagem que escreve.

    Sua carreira se inicia no mundo acadêmico, desde sua graduação ao doutorado na área da comunicação, Olívia sempre utilizou de sua voz como ferramenta de visibilidade às pessoas negras e mulheres. Assim, mostra seu comprometimento com a causa feminista e antirracista em todos seus campos de atuação.

    Atualmente, recém-casada após 5 anos de namoro, a escritora traz para suas redes sociais depoimentos emocionantes sobre seu relacionamento com a também pesquisadora e professora universitária Pâmela Guimarães-Silva.

    Quando a autora dá vida aos seus personagens, ela permite uma perspectiva além da luta constante das mulheres negras e dá espaço para suas histórias de amor. Com mais de 10 publicações, sendo a maioria de maneira independente, marca sua presença como figura representativa e como porta-voz da linha de romances sáficos entre mulheres negras.

    Seu primeiro romance, “Um Traço Até Você”, conquistou a 19° posição no Top 20 do Prêmio Litera 2023, prêmio que conta com a votação do público via internet para eleger os melhores romances direcionados aos jovens, contando com 30 mil votos.

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  • www.cnnbrasil.com.br Justiça da Namíbia descriminaliza sexo homossexual | CNN Brasil

    País herdou proibição do passado colonial; ativistas celebram decisão da corte constitucional

    Justiça da Namíbia descriminaliza sexo homossexual | CNN Brasil

    Um tribunal superior da Namíbia declarou inconstitucionais nesta sexta-feira (21) duas leis da era colonial que criminalizavam atos sexuais entre homens, numa vitória histórica para a comunidade LGBTQ+ no país africano.

    O caso foi apresentado pelo ativista namibiano Friedel Dausab com o apoio da organização não governamental britânica Human Dignity Trust.

    Dausab disse à Reuters que estava “muito feliz” após a decisão do tribunal. “É um grande dia para a Namíbia”, disse ele. “Não será mais um crime amar”.

    A relação consensual entre pessoas do mesmo sexo é proibida em mais de metade dos 54 países africanos, de acordo com a ILGA, uma organização internacional que apoia os direitos LGBTQ+.

    “Esta vitória também traz a energia renovada e muito necessária para outros esforços de descriminalização em toda a África”, disse Téa Braun, diretora executiva do Human Dignity Trust.

    Os defensores dos direitos humanos dizem que, embora as condenações ao abrigo das leis sobre “sodomia” e “crimes sexuais não naturais” tenham sido relativamente raras na Namíbia, elas perpetuaram a discriminação contra a comunidade LGBTQ e fizeram os homens gays viverem com medo de serem presos.

    John Nakuta, professor de direito da Universidade da Namíbia, disse que a ordem do tribunal pode ser apelada pelo governo namibiano no prazo de 21 dias.

    A Namíbia herdou as leis quando conquistou a independência da África do Sul em 1990, embora os atos entre pessoas do mesmo sexo entre homens tenham sido inicialmente criminalizados sob o domínio colonial.

    Desde então, a África do Sul descriminalizou a atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo e é o único país do continente africano que permite que casais LGBTQ adoptem crianças, casem e entrem em uniões civis.

    No ano passado, o Uganda promulgou uma das leis anti-LGBTQ mais severas do mundo, que incluía a pena de morte para “homossexualidade agravada”, apesar das condenações generalizadas do Ocidente.

    Apoiadores LGBTQ reunidos em frente ao tribunal carregando faixas que diziam “Tire a lei da minha vida amorosa” e “Paz, Amor, Unidade”, disseram à Reuters que estavam radiantes.

    Omar van Reenen, co-fundador do Movimento pela Igualdade de Direitos da Namíbia, saudou a decisão do tribunal e disse que a comunidade LGBTQ+ na Namíbia poderia finalmente conquistou sua cidadania.

    “A mensagem que o tribunal enviou hoje é que temos todo o direito de pertencer e existir neste país e que a constituição nos protege”, disse van Reenen.

    ...

    Curiosidade: a Alemanha já praticou genocídio contra a Namíbia se não me engano.

    Edit:Sim, ela cometeu.

    NUNCA MAIS TRAGO NOTÍCIAS DIRETAMENTE DA CNN! Muitos anúncios. Por isso que eu só leio por feed.

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  • revistaforum.com.br Luana Piovani ataca atletas transexuais: "sou contra"

    A atriz usou as redes sociais para declarar apoio a medidas transfóbicas no mundo dos esportes

    Luana Piovani ataca atletas transexuais: "sou contra"

    A atriz Luana Piovani, que às vezes costuma usar suas redes para defender causas nobres, como, por exemplo, alertar as pessoas e divulgar o projeto de lei em discussão no Senado que visava privatizar as praias.

    No entanto, Piovani esbanjou transfobia em seu perfil no Instagram ao compartilhar uma matéria sobre a atleta trans Lia Thomas, que sofreu derrotas judiciais e não poderá participar de provas de natação feminina de elite e, consequentemente, está fora das Olimpíadas.

    Ao compartilhar uma matéria sobre a exclusão de Lia Thomas da competição feminina de natação nas Olimpíadas, escreveu a seguinte legenda: "Sou contra trans competirem com mulheres cis". A declaração de Piovani é um clássico da transfobia, pois não reconhece a identidade de gênero de mulheres e homens trans.

    Entenda o caso de Lia Thomas

    A nadadora Lia Thomas ganhou popularidade ao se tornar a primeira atleta trans a se tornar campeã universitária nos EUA nas 500 jardas livres.

    No entanto, a conquista de Lia Thomas se tornou alvo de contestação por suas adversárias e pelo fato de que as outras nadadoras se recusaram a subir no pódio com Thomas.

    Porém, o périplo de Lia Thomas contra a transfobia estrutural estava apenas no começo. Ela moveu um processo contra a World Aquatics (Federação Internacional de Esportes Aquáticos) para derrubar uma norma que impede que mulheres trans compitam em divisões femininas.

    A ação de Lia Thomas foi rejeitada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que afirmou que a atleta 'não é elegível para questionar a decisão da World Aquatics'.

    O que diz a regra da World Aquatics? Somente mulheres trans que fizeram a transição antes dos 12 anos ou antes das primeiras etapas da puberdade podem competir na elite de natação. Dessa maneira, a regra não permite que mulheres que passaram pela puberdade masculina, caso de Lia Thomas, participem de competições femininas.

    Obs: por favor evitem comentários transfóbicos baseados em falsas evidências científicas e anedotas fantasiosas.

    Pessoas trans competen já faz um bom tempo. E isso nem chegou perto de tirar o protagonismo de mulheres cis dos esportes. Você olha a lista de atletas femininas campeãs a maiorias é cis!

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  • revistaforum.com.br Homofobia por app: Mais um jovem LGBT é morto após marcar encontro

    Leonardo Rodrigues Nunes tinha 24 anos e foi morto a tiros na Vila Natália, na zona sul de São Paulo, quando se dirigia a encontro marcado por aplicativo

    Homofobia por app: Mais um jovem LGBT é morto após marcar encontro

    Leonardo Rodrigues Nunes, de 24 anos, foi morto a tiros na madrugada da última terça-feira (12) na zona sul de São Paulo, quando saía para um encontro marcado pelo aplicativo Hornet, utilizado pelo público LGBTQIAP+. Quando noticiado o falecimento, tudo levava a crer que seria mais um caso de violência irracional causado por homofobia, mas a Polícia Civil adotou outra linha de investigação.

    Alerta: a reportagem a seguir contém relatos de violência e pode impactar algumas pessoas. A Fórum reproduz por se tratar de interesse jornalístico.

    Antes de sair de casa, na região central da cidade, por volta das 23h, Leonardo estava preocupado com sua segurança. Compartilhou com amigos a localização do seu aparelho celular, para que acompanhassem o deslocamento, e combinou que se não desse notícias até as duas da manhã os amigos deveriam chamar a polícia.

    As horas passaram e nada de Leonardo dar notícias. Foi aí que um dos seus amigos registrou um boletim de ocorrência. A polícia então saiu à sua procura.

    Ao g1, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo deu maiores detalhes da ocorrência. Contou que o jovem foi baleado e levado ao Pronto-Socorro do Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Na última sexta-feira (14), as autoridades solicitaram exames junto ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal.

    Evelyn Andrade, amiga da vítima, revelou à imprensa que Leonardo conversava com o então suspeito pelo crime através do Hornet, mas que não mostrou sua foto ou nome.

    O pai de Leonardo também acredita que o ódio foi o combustível para o crime.

    Mas ao contrário do que acreditam os amigos e familiares, a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou nesta segunda-feira (17) que ainda não encontrou indícios de homofobia na motivação para o crime.

    A principal hipótese da investigação é de que a vítima foi baleada ao reagir a um assalto. A delegada acredita que se trate de um caso de “golpe do amor”, quando criminosos se passam por terceiros em aplicativos de relacionamento para atrair as vítimas por meio de falsos encontros e assaltá-las.

    As investigações continuam e a polícia está de posse do notebook e de um segundo celular da vítima para fazer uma devassa nas suas trocas de mensagens em busca de pistas. Também é feita uma busca nas câmeras de segurança do trajeto que Leonardo fez naquela noite: do Cambuci, onde morava no centro, até a Vila Natália, próxima ao Sacomã na zona sul, onde ocorreu o crime.

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  • operamundi.uol.com.br Tailândia é 1º país do sudeste asiático a legalizar casamento gay - Opera Mundi

    A Tailândia tornou-se nesta terça-feira (18/06) o primeiro país do sudeste asiático a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em uma histórica

    Tailândia é 1º país do sudeste asiático a legalizar casamento gay - Opera Mundi

    A Tailândia tornou-se nesta terça-feira (18/06) o primeiro país do sudeste asiático a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em uma histórica votação parlamentar.

    A aprovação no Senado tailandês por 130 votos favoráveis, quatro contrários e 18 abstenções foi saudada como uma “vitória” pelos ativistas do país, classificando a medida como “um avanço monumental”.

    O projeto prevê mudanças nas leis do casamento para permitir que casais do mesmo sexo se casem e substitui as referências a “homens”, “mulheres”, “maridos” e “esposas” por termos neutros.

    Além disso, concede a eles os mesmos direitos que aos casais heterossexuais em relação à adoção e herança.

    O texto, resultado de mais de uma década de discussões, será agora submetido ao rei Maha Vajiralongkorn para entrar em vigor ainda neste ano.

    Com a promulgação da legislação, a Tailândia também se tornará o terceiro país da Ásia a permitir o casamento homoafetivo, após Nepal e Taiwan.

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  • www.tvpop.com.br Em onda conservadora, Globo censura casais homoafetivos de filme da madrugada

    Tentando se aproximar do público evangélico e conservador, a Globo decidiu retalhar até mesmo filmes transmitidos na faixa da madrugada

    Em onda conservadora, Globo censura casais homoafetivos de filme da madrugada
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  • congressoemfoco.uol.com.br Comissão de Direitos Humanos deve barrar projeto que proíbe casamento homoafetivo - Congresso em Foco

    “Queremos reverter o sentido desse parecer. Esse é o nosso objetivo, não há outro caminho”, diz Pastor Henrique Vieira, vice-líder do governo

    Comissão de Direitos Humanos deve barrar projeto que proíbe casamento homoafetivo - Congresso em Foco

    Tomara.

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  • www.terra.com.br Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento homoafetivo

    Relator de projeto diz que matrimônio entre pessoas do mesmo sexo tem 'objetivo puramente ideológico e antinatural'; projeto inclui casamento homoafetivo na lista de proibições como a de união entre pai e filha e entre irmãos

    Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento homoafetivo
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  • Drag Race Brasil

    O Drag Race é um reality show criado pelo RuPaul no qual drag queens competem em provas de canto, dança, teatro, costura e principalmente dublagem.

    Tem a série principal RuPaul's Drag Race que é a Olimpíadas do drag competitivo, e outras séries derivadas, o Drag Race Brasil é uma delas e eu recomendo fortemente. Atualmente ela está passando na Paramount+ e na Wow Presents Plus, mas lá precisa de VPN para acessar especificamente a competição do Brasil.

    Sem dar spoilers sobre o resultado para quem não assistiu, mas a apresentadora Grag Queen competiu no reality show de canto, o Queen of the Universe, o qual também super vale a pena assistir.

    Agora é um ótimo momento para começar a assistir, o desafio principal dessa semana deve ser o mais aguardado de todos.

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  • Recomendação de manhwa: Not So Shoujo Love Story

    Not So Shoujo Love Story é um manhwa de comédia romântica que parodia os clichês de mangás shoujo.

    Eu gosto bastante do ritmo da história, que não é apressado, e apesar de ter elementos fantásticos como parte do humor, acho que os personagens foram escritos em um estilo mais pé no chão.

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  • Que FILME MARAVILHOSO! Vermelho, Branco e Sangue Azul

    Indico pra todo mundo, gay, hetero, etc... Assistam o filme que lançou no Prime Video, Vermelho Branco e Sangue Azul, que é baseado em um livro de uma escritora maravilhosa.

    Esse filme quebra barreiras e é um dos melhores filmes da dedicados a comunidade que já foi lançado, pois nos filmes gays, os gays apenas sofrem e se ferram no final, mas nesse filme (ALERTA DE SPOILER) os gays terminam felizes, sem falar que é MUITO FIEL AO LIVRO.

    Filme disponível no Prime Video

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  • Brasil continua sendo o País que mais mata pessoas LGBT’s no mundo, revela estudo do Grupo Gay da Bahia

    Em 2022, no Brasil, 256 pessoas da comunidade LGBT+ foram vítimas de morte violenta. O Brasil continua sendo o país onde mais LGBT+ são assassinados no mundo: uma morte a cada 34 horas.

    Enquanto as leis não forem mais rigorosas, esse número vai continuar subindo.

    Leia a matéria completa aqui.

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  • Agora no Lemmy - LGBTQIAPN

    Dando início com o primeiro post da comunidade LGBTQIAPN+ no Lemmy. Comunidade criada para debater assuntos da causa e também para termos um espaço próprio aqui dentro do Lemmy.

    E pra começar, segue o link com 5 produções que enaltecem o protagonismo LGBTQIAPN

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